
Quantas armaduras tenho de ter para me encontrares e descobrires como eu sou?
Não é tarefa fácil mas contem a desenvoltura do querer e do acontecer.
Somos a inquietude , o abraço fraternal e maternal e depois o desapego e a maturidade.
Uma vida que nos consome e nos perpetua, que nos rejeita e nos eleva.
Somos o paradoxo da Nossa Humanidade, altruísta e cruel ao mesmo tempo.
Eis, que surgo dessa imensidão, cheia/o das armaduras da vida e das lapas incrustadas..que te direi nas horas mortas e nos dias sem sentido?
Perfazes o meu vazio e volto no momento em que te perdi.
Por vezes é raro e outras vezes não tanto, mas estou cá quando não passas indiferente.
Somos nós e o outro na fusão do tempo e na conjugação das estrelas e assim olho a cascata na sua força intrínseca, e as rochas que se desgastam no Tempo.
Vens ou tardas?...Sinto a incerteza dos dias ,e a caótica insensatez mas no fim sei que te aceno depois da tempérie e digo,terminei e irei começar mais um capitulo da minha vida.
De ti simplesmente aguardo a difícil tarefa que contem a desenvoltura do querer e do acontecer.
Disse...
I.R.
Escritora Isabel Rodrigues
Alcochete
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